O que são os Smart Contracts?
Primeiramente, quando falamos em contratos, estamos nos referindo a um acordo documental entre duas ou mais partes, seja no meio convencional ou nas criptomoedas. A tecnologia blockchain possibilitou um novo olhar ao permitir que os mesmos contratos antes realizados através de cartórios possam ser executados inteiramente digitais.
Basicamente são códigos pré-estabelecidos e programados com regras claras sobre as obrigações e benefícios a serem executados. A diferença é que os contratos inteligentes são acordos inteiramente digitais e auto executáveis que usufruem da tecnologia blockchain para cumprir as regras. Além da vantagem de não ser perdido ou mesmo adulterado.
Como os Smart Contracts funcionam?
A validação dos contratos é realizada através de uma blockchain, na prática, os módulos, cláusulas e regras são programados por meio de linguagem de programação específica como Solidity no casa da rede Ethereum, o que garante maior segurança para as partes.
Uma das vantagens é que os contratos inteligentes não precisam de um intermediário entre as pessoas ou empresas que criaram o acordo, diminuindo a burocracia dos contratos convencionais além de obter menores custos.
Dentro do mercado cripto, existem inúmeros projetos que utilizam dos contratos inteligentes, seja para protocolos de empréstimos, criação de tokens ou até mesmo a própria compra e venda de moedas.
Um exemplo simples: vamos supor que você quer assinar mensalmente os conteúdos da Ômega durante o período de um ano. Para não depender de uma plataforma você poderia criar um contrato dentro de uma blockchain, se comprometendo a depositar o valor de 12 meses de assinatura, e em contrapartida os conteúdos seriam liberados. A partir do momento que o conteúdo é liberado o contrato automaticamente realiza o pagamento a Ômega, assegurando que o recebimento e a distribuição do conteúdo.
Outro exemplo prático e bastante conhecido no mercado das criptomoedas é o protocolo ERC-20 da Ethereum. Como a blockchain Ethereum tem uma alta demanda para a criação de tokens e aplicativos descentralizados, o protocolo ERC-20 foi uma maneira de padronizar e facilitar esses contratos inteligentes que estavam sendo criados, enquadrando-os nesse mesmo modelo.
E por fim mais um exemplo prático seria os protocolos de empréstimos. Hoje existem diversas formas de realizar um empréstimo com criptomoedas, de maneira segura usando contratos inteligentes. Diminuindo a burocracia convencional e bancos. De forma simples, o que acontece é um acordo entre quem oferece moedas para serem emprestadas em troca de juros com quem deseja pegar essas moedas emprestado. Tudo isso garantido e assinado através de um contrato inteligente, com regras e punições claras caso uma das partes não cumpra o que foi acordado ali.
Por fim, é notório de se imaginar o quão os contratos inteligentes são revolucionários e disruptivos, além de ser uma tendência entre empresas que buscam diminuir custos e burocracia com contratos convencionais.
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